Chãs d’Égua
Maria Lurdes Sousa
Maria Lurdes Sousa
Maria de Lurdes Nascimento de Sousa nasceu em 1930, a 26 de Setembro, em Lisboa. O pai chamava-se António Bento de Sousa e a mãe Maria do Nascimento. O pai trabalhava em Lisboa, mas regressou para ser mineiro nas Minas da Panasqueira. A mãe “trabalhava no campo e cortava mato e lenha”. Maria de Lurdes e os cinco irmãos também a ajudavam.
Ainda foi à escola, mas depois a mãe não a deixava ir, porque era a mais velha. “Tinha que tomar conta dos miúdos”. Ficou apenas com a primeira classe.
Foi servir dos 13 anos até aos 15. “Ia apanhar, às vezes, hortaliça à quinta onde trabalhava e ajudava a cozinheira a lavar a louça e a arranjar batatas”. Depois dos 15 anos, veio para casa trabalhar. Arranjaram-lhe uma venda de ovos, onde andou sete anos.
Conheceu o seu marido ainda miúda, mas só começou a namorar com 20 e tal anos. Ele trabalhava em Lisboa, mas escrevia-lhe cartas. Casaram na igreja de Chãs d’Égua. Depois do casamento ainda ficou na aldeia um tempo, mas depois foi para Lisboa e já lá está há 54 anos.
A adaptação foi difícil, mas depois de nascer o seu filho começou a trabalhar a dias na CUF. Trabalhou lá durante 28 anos. Actualmente está reformada.
Vídeos
- Do campo às minas Ascendência
- “Jogávamos ao lenço” Infância
- “O médico destas terras” Costumes
- Roupas e agasalhos Costumes
- Porco como sustento de um ano inteiro Costumes
- Do leite ao queijo Costumes
- Festa aos domingos de tarde Costumes
- Gastronomia de festa Costumes
- Marcar o pão Costumes
- “Foram os primeiros a habitarem aqui” Lugar
- O antes e o agora Lugar
- Um namoro que levou a casamento Casamento
- “Aos seis anos já me levavam para trabalhar” Percurso profissional
Áudios
- António Bento Sousa e Maria do Nascimento Ascendência
- Brincadeiras e responsabilidades Infância
- “Era uma casa grande” Casa
- “Não fui à escola porque era a mais velha” Educação
- Como se faz o queijo Costumes
- A festa da Matança Costumes
- Os homens malhavam e as mulheres debulhavam Costumes
- A apanha da azeitona Costumes
- Juntava-se muita gente a lavar a roupa Costumes
- Episódio - O lobo que quase estragava a festa Costumes
- Havia pouca roupa Costumes
- Natal Costumes
- Janeiras e Carnaval Costumes
- Páscoa Costumes
- Canção da debulhada Costumes
- Uma festa e vários santos Religião
- Lendas Lugar
- “Antigamente era tudo às escuras” Lugar
- “Agora já toda a gente tem água em casa” Lugar
- Alterações na aldeia Lugar
- “Correio sempre houve” Lugar
- Receitas que curam Lugar
- A origem do nome da terra Lugar
- A Comissão de Melhoramentos Lugar
- “Agora não se está bem, cada um vai para seu lado” Namoro
- Casamento na terra Casamento
- Trabalhos de uma criança Percurso profissional
- Uma vida a trabalhar Percurso profissional
Textos
- António Bento de Sousa e Maria do Nascimento Ascendência
- “A mocidade toda aqui, era muito bonito” Infância
- “Deitam os dentes logo à garganta que é para amachucar” Infância
- “Subia as escadas para o sótão, estava cheio de neve” Casa
- “Havia uma professora que era muito engraçada” Educação
- “Era assim que a gente fazia o queijo” Costumes
- “Comiam e depois então iam à loja matar o porco” Costumes
- De apanhar o milho a cozer o pão Costumes
- “A gente subia à escada para deitar a azeitona abaixo” Costumes
- Festas especiais para cantar e encantar Costumes
- “É uma tradição fazer a procissão” Costumes
- Padres, mouros e tesouros Costumes
- O impacto dos serviços básicos Lugar
- “Quando a pessoa estava para morrer é que se chamava o médico” Lugar
- “Demorava aí dois ou três dias para cá chegar a correspondência” Lugar
- “Não havia frigoríficos. A comida fazia-se na altura” Lugar
- A importância da água canalizada na vida do dia-a-dia Lugar
- “Esta Comissão noutro tempo fez muito melhoramento” Lugar
- “Conheci o meu marido ainda miúda” Namoro
- “Faziam flores, deitavam flores” Casamento
- “Ficou o nome de galinheiras” Percurso profissional
- “Chegámos a ser lá 200 mulheres” Percurso profissional
- “Este trabalho é bonito” Avaliação