Soito da Ruiva
Maria Irene Bento
Maria Irene Bento
Maria Irene Bento nasceu a 6 de Maio de 1934 em Soito da Ruiva, onde sempre morou. Fazia parte de uma família de sete pessoas: os seus pais e os seus quatro irmãos, dois mais velhos e dois mais novos. O seu pai Albano Bento migrou muito cedo para Lisboa, pelo que a sua mãe Maria da Assunção desempenhou um papel muito importante na sua vida.
Completou a 2ª classe, mas da escola recorda-se, sobretudo, das brincadeiras que tinha durante o percurso entre a sua casa e Sobral Magro.
Casou com António Fontinha na véspera de São João de 1951.
Actualmente nota que Soito da Ruiva está muito modificado em relação ao tempo da sua juventude. Ainda se dedica à agricultura, mas menos do que no passado. Faz broa e tigeladas. Deixou de fazer queijo porque já não tem animais.
Vídeos
- Sobre a mãe Ascendência
- Relação da mãe com os netos Ascendência
- “Para tirar as crianças” Descendência
- “Tinha apenas 200 escudos em casa” Descendência
- “Trabalhar no campo e bem pequenina” Infância
- Brincadeiras dos irmãos Infância
- “Brincava com a minha prima” Infância
- “Ora havia escola, ora não havia” Educação
- Matança do Porco – “Virava a cara para o lado” Costumes
- “Teve que comer do meu lanche” Quotidiano
- Quando o pai vinha à aldeia Quotidiano
- “Comíamos sopa e pão” Quotidiano
- “Não comprávamos cada festa seu fato” Quotidiano
- “Levávamos os chinelitos dentro de um saquinho” Quotidiano
- “Só tinha uma saia e uma blusita” Quotidiano
- “Tínhamos que ir ao médico em Avô” Quotidiano
- “Não posso aí fazer nada” Quotidiano
- O que ainda cultivam Quotidiano
- Carne só em dias especiais Quotidiano
- Doces para nos calar Quotidiano
- “Cá não havia onde ganhar nada” Migração
- “Os meus irmãos foram para Lisboa” Migração
- “Tinham que namorar a gente ao pé da mãe” Namoro
- Episódio – “O Alfredo esteve-te a ler as cartas” Namoro
- “Levávamos um fatito azul” Casamento
- “Um transporte para a carreira” Sonhos
- “São recordações para os filhos” Avaliação
Áudios
- “Judiarias” Infância
- “Uma casita tapada com lajes” Casa
- “Só fiz a 2ª classe” Educação
- “Estivemos dois anos sem escola” Educação
- Broa – “Peneirar a farinha” Costumes
- Queijo – “Caldeiro em cima da fogueira” Costumes
- Jogo do Cântaro – “Tem lá panelas velhas?” Costumes
- Tigelada – “A gente fazia com 6 ovos” Costumes
- Matança do Porco – “Chamava as pessoas mais chegadas” Costumes
- Matança do Porco – “Enchidos com carne, farinha e sangue” Costumes
- Castanhas – “Cá havia muitas” Costumes
- Azeite – “Só em Pomares é que há um lagar” Costumes
- “Sopa só com farinha” Quotidiano
- “Cozia duas vezes o pão” Quotidiano
- “Sopa, pão e queijo” Quotidiano
- “Esqueceu-se de fazer o sinal no pão” Quotidiano
- Dinheiro não chegava para tudo Quotidiano
- Episódio – “Duas mudas de roupa” Quotidiano
- “Bonitas mas descalças” Quotidiano
- “Tinha que cavar a terra” Quotidiano
- “A água aqui é toda dividida” Quotidiano
- “Curtiam a azeitona” Quotidiano
- “Ainda fazemos umas coisitas” Quotidiano
- “Foram todos trabalhar para fora” Migração
- Um mês sem saber notícias Migração
- “Um forno para a povoação” Lugar
- “Médico uma vez por mês” Lugar
- Alcunhas Lugar
- “Está tudo muito modificado” Lugar
- Episódio – “A primeira carta que ele me mandou” Namoro
- “Casei uma garota” Casamento
- “Um transporte” Sonhos
Textos
- “A fazer judiarias” Infância
- “Nem tinha um quarto só para mim!” Casa
- Broa - “Lembro-me de ver a minha mãe fazer broa” Costumes
- Queijo - “Fiz e vendi tanto queijo” Costumes
- Bailes - “Muita gente ia para os bailes” Costumes
- Jogo do Cântaro - “Era uma barrigada de rir” Costumes
- Tigelada - “A tigelada é partir os ovos” Costumes
- Matança do Porco - “Era comer e chorar por mais!” Costumes
- “Palmilhámos isto tudo a pé” Religião
- “A miséria foi muito grande” Quotidiano
- “Isto agora está tudo muito modificado” Lugar
- “Costumavam dar nomes às pessoas” Lugar
- “Escreveu-me a pedir em namoro” Namoro
- “Um transporte para nos ir levar à carreira” Sonhos
- “Acho bem esta ideia” Avaliação