Soito da Ruiva
Maria dos Anjos Lopes
Maria dos Anjos Lopes
Maria dos Anjos Lopes, nasceu em Soito da Ruiva a 12 de Junho de 1939. A sua mãe chamava-se Maria Urbana e o seu pai Manuel Bento Lopes. Teve um irmão chamado Ernesto Bento, já falecido, e uma irmã, Libânia de Jesus.
Quando era criança brincava com bonecas de farrapos. Recorda-se também de brincar com a sua irmã Libânia. Nunca foi à escola e hoje entristece-se por não saber ler.
Conhecia o seu marido, José Francisco Mendes, desde pequena. O namoro nem chegou a um ano, casando-se em Setembro de 1960, com 22 anos. Tem dois filhos e uma enteada.
Lembra-se de como era difícil viver na aldeia e das dificuldades por que passou entre os trabalhos do campo, a lida da casa e a pouca comida. Conta como fazia pão, como apanhava as azeitonas para fazer azeite, como fazia o vinho, como tratava das abelhas. Agora, sente que a aldeia já não é a mesma e recorda com saudade os tempos de outrora.
Vídeos
- “Manuel Bento Lopes e Maria Urbana” Descendência
- “A minha enteada tem sido boa para mim” Descendência
- “Os meus filhos queriam que eu lá estivesse” Descendência
- “Era andar a guardar gado” Infância
- “Cavar de manhã à noite” Infância
- “No meu tempo não era obrigatório” Educação
- Azeite – “Lagar na Foz da Mourísia” Costumes
- Vinho – “Mais tarde comprei um esmagador” Costumes
- Curas e Mezinhas – “Só com chás” Costumes
- Curas e Mezinhas – “Era com um púcaro” Costumes
- Queimar o Gato – “Punham um pau muito alto” Costumes
- Mel – “O nosso era melhor que agora” Costumes
- Mel – “Crestar o cortiço” Costumes
- “A pé e descalças para Pomares” Quotidiano
- “Acartávamos pedras para as casas” Quotidiano
- “Trabalhar na fazenda” Quotidiano
- “Doces só pelas festas” Quotidiano
- “O médico era em Avô” Quotidiano
- Farmácia em Avô Quotidiano
- “Com candeeiros a petróleo” Quotidiano
- “Era tudo casas velhas” Lugar
- “A Comissão ainda tem feito muito” Lugar
- “Acho bem” Avaliação
Áudios
- “A minha mãe passou muitas dificuldades” Ascendência
- Maria Urbana e Manuel Bento Lopes Ascendência
- Bonecas de farrapos Infância
- “Era muito bom haver escola” Educação
- Azeite – “Levávamos ao lagar” Costumes
- Broa – “Toda a gente cozia o pão de milho” Costumes
- Curas e Mezinhas – “Chás” Costumes
- S. Lourenço – “São todos divertidos” Costumes
- Curas e Mezinhas – “Tendões fora do sítio” Costumes
- Vinho – “Éramos nós mulheres que fazíamos o vinho” Costumes
- Jogo do Cântaro – “Na Quaresma” Costumes
- Matança do Porco – “Até ao Natal” Costumes
- Mel – “Mato-negro e mato-branco” Costumes
- Mel - “Tive uma colmeia que deu 4 litros” Costumes
- Natal – “Fazia-se muitos bolos” Costumes
- Queimar o Gato – “O gato fugia” Costumes
- Tigelada – “É uma coisa simples” Costumes
- “Vinham de Lisboa para aqui para vir às Romagens” Religião
- A abelha-mestra Quotidiano
- Cozinhados no forno a lenha Quotidiano
- “Acartámos muita pedra” Quotidiano
- “Ao Domingo não se fazia nada” Quotidiano
- “Eu é que ia guardar o gado” Quotidiano
- “Havia muitos castanheiros” Quotidiano
- “Ir ao mato descalça” Quotidiano
- Maioridade aos 21 anos Quotidiano
- “De manhã à noite a cavar terra” Quotidiano
- “O milho era muito” Quotidiano
- “Não era fácil” Quotidiano
- “Para não gastar o petróleo” Quotidiano
- “A gente aqui não se distraía com nada” Quotidiano
- Roupa para 4 ou 5 anos Quotidiano
- “Iam para lá ganhar o pão” Migração
- “Não parece o mesmo” Lugar
- “Era muito triste” Lugar
- “Só chamámos os padrinhos” Casamento
- “Já tinha feito 21” Casamento
Textos
- “Com bonecas de farrapos” Infância
- “É uma tristeza para mim não saber ler” Educação
- Broa - “A broa era nossa” Costumes
- Matança do Porco - “Uma festa para quem podia” Costumes
- Azeite - “Azeite para todo o ano” Costumes
- Vinho - “Éramos nós, as mulheres, que fazíamos o vinho” Costumes
- Mel - “Levam o pólen nas patitas” Costumes
- Doces - “Fatias de pão, coscoréis, tigeladas, torresmos...” Costumes
- Queimar o Gato e Jogo do Cântaro - “Uma roda grande de gente” Costumes
- “A gente sempre respeitou os dias santos” Religião
- “Acartámos muita pedra” Quotidiano
- “Era difícil viver aqui na aldeia” Quotidiano
- “Sempre tratamos da nossa saúde” Quotidiano
- “O tio Fontinha e a Irene são muito boas pessoas” Quotidiano
- “Para um lado e para o outro, que aqui não se ganhava nada” Migração
- “Não parece o mesmo” Lugar
- “Conhecia-o desde pequenina” Casamento
- “Faz muita falta não vir uma camioneta” Sonhos