G 70 em acção

Monte Frio, 24 Outubro 2011

O já consagrado G 70 (Geração 70), grupo dos montefrienses nascidos na década de setenta, cumpriu, mais uma vez, a iniciativa de, em Outubro, fazer uma incursão ao Monte Frio, terra bela. Tudo programado com tempo e com direito a um cartaz, publicitando o notável evento denominado «NU-BEBES? 2011». Trata-se de um fim-de-semana diferente que estes trintões gozam despreocupadamente, na sua aldeia. Por enquanto, sem as mulheres e os filhos. Estes ficaram em Lisboa, porque a paródia é exclusivamente para os homens. Lá virá o tempo em que farão excursões para todo o pessoal. Até porque, lembramos, o número de nascidos na década de setenta (G 70) são cerca de três dezenas (o dobro dos actuais aderentes), o que faz perspectivar um aumento progressivo desta irmandade.

A partida de Lisboa foi na sexta-feira, logo após o trabalho, num mini-bus alugado. Sem tempo a perder, porque a viagem era longa e o jantar estava à espera no Restaurante D. Ramiro II, em Coja. O resto da noite foi passado na vila, umas minis na tasca do Tozé e uma sessão espectacular de Karaoke, em local privilegiado, à beira do Rio Alva. Com a presença do Armando Pimenta «rei do Karaoke», este cenário tinha de acontecer. Sempre deu para ouvir as aptidões vocais do Pedro Tolas (interpretando David Fonseca) e do Filipe Ferreira e para classificar as várias interpretações da «Cabana», do José Cid.

No sábado, acordar para o almoço, um bruto cozido à portuguesa, confeccionado pela Manuela e pela Teresa, na Casa de Convívio da CMMF. Depois, o torneio de matraquilhos e uma ida ao ‘curral das cabras’, adega do Luciano, para um calicezinho de ‘Forza’ (digestivo apropriado para enchidos e carnes gordas), com figos e nozes.

Com o tempo a ajudar (autênticos dias de verão), ao fim da tarde, uma visita guiada do grupo (agora reforçado pelo velho Luciano) até às Luadas, para beber a tão propagandeada ‘serradura’. No caminho para Monte Frio, paragens na Fraga de Pena e na Casa da Mata da Margaraça, locais para desfrutar. Ao jantar, caldo verde e frango assado, lá na Casa de Convívio. Depois, arruada silenciosa até ao Santo, onde houve forrobodó e zanarga, no Solar Carvalho, também um torneio nocturno de chinquilho (quem ganhou?) e um jogo de futebol de xisto, no terraço do Santo: Monte Frio – Resto do Mundo.

No domingo, acordar para o almoço, passagem pela fonte da Barroca (lavagem dos pipos) e, de acordo com o programa, apresentação no refeitório da Casa de Convívio, para uma grande sardinhada, numa confraternização animada, desta vez com uma mesa mais numerosa.

Por fim, o regresso à capital com a promessa de que para o ano há mais. Foi tudo tão rápido e tão intenso, mas deu para uma confraternização plena, a enraizar amizades, companheirismo e, sobretudo, amor ao nosso Monte Frio, terra bela. Não é assim, Orlando, Gil, João, Pedro, Nuno, André, Pedro, Nuno, Filipe, Bruno, Nando, Zé?…

Apraz-me concluir que, com esta rapaziada tão arreigada à nossa terra, o futuro da Comissão de Melhoramentos de Monte Frio será, garantidamente, feito de sucesso e prosperidade.

V.C.


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