“Era eu que os matava”

Nas matanças dos porcos era eu que os matava.

Mata-se com uma faca no pescoço e zás direito ao coração. As senhoras tinham os seus animais e íamos para lá. Elas falavam a mais dois homens, ou três, para o segurar, eu chegava lá matava. Preparavam-no, ao outro dia à noite ia abri-lo todo. Migavam a carne para o enchido, salgavam o resto da carne e preparavam as coisinhas todas, à maneira, e bem! Eu quando matava preferia desmanchá-lo no próprio dia, para as senhoras, não estarem a trabalhar a até tarde.