“Gajada da ferrugem”

Depois de me vir embora, faltou-me o ambiente que eu tinha lá com as pessoas. Lá era diferente daqui. Ainda hoje me falta. Nós lá tínhamos aquele ambiente nosso. Da gajada da ferrugem, como eles chamam aos gajos das oficinas e das estações de serviço. Às vezes juntávamo-nos todos e saíamos às seis da tarde para um petisquito. Aquela coisa, o prazer de convivência que a gente tinha uns com os outros. Infelizmente, já morreu quase tudo do meu tempo.