“Uma boneca de farrapo”

Brincávamos à macaca, ao jogo da cantarinha, a muita coisa. O jogo da cantarinha era um jogo, que a gente atirava a cantarinha umas para as outras e depois se ela caísse para o chão a gente ganhava. Não ganhávamos nada mas pronto. Era um divertimento ao domingo e aos dias santos e assim.

Não havia brinquedos, só as bonecas de farrapos e outras coisas. Às vezes fazia-as para uma filha que tenho, que agora está casada. Púnhamos assim num pano, farrapos lá para dentro e depois enleávamos com umas linhas e pronto, era uma boneca. Uma boneca de farrapo.