“De livre vontade”

As pessoas eram mais unidas e mais carinhosas umas com as outras. Um recado daqueles, a gente fazia às vezes até por umas castanhitas, aquelas castanhas já pisadas. Agora um miúdo que vá fazer isso, já quer um ordenado quase. Ou uma pessoa que vá fazer uma coisa qualquer quer logo um ordenado. Ninguém faz nada assim por nada. Antigamente ia-se assim para as debulhas, depois para a matança do porco. Ia-se de livre vontade, de borla. Trabalhava-se, mas a gente andávamos contentes, todos satisfeitos.