“Como era antigamente”

O dia na aldeia agora é como era antigamente. Ainda cultivo, tenho cebolas, ervilhas, pimentos, alface. Não dá para vender. É para gastos da gente e para dar aos animais. Ainda tenho umas cabritas. Agora levanto-me de manhã e ainda vou ao mato como ia antigamente, com uma roçadoira. Vou buscar o mato para as cabras. Depois faço qualquer coisa. Gosto de ver a televisão. Antigamente, gostava de ler. Estava até à meia-noite a ler e com um candeeiro a petróleo.