Uma mãe extremosa

O meu filho sabe ler e escrever. Ele ia para a escola daqui para o Piódão debaixo de chuva e trovoada muito forte. Era pequenininho e tinha muito medo. Andava lá uma outra moça, que os pais vivem do outro lado. Vinha pela Foz d'Égua para não vir com ele. Não queria vir por cima, que era muito longe. Eu ia-o esperar quase ao Piódão debaixo de chuva:

- Então não hei-de encontrar? Oh, meu querido filho...

Baptizei-o. Ainda tem os padrinhos vivos. Estão em Lisboa. Ensinávamos a doutrina. Eu tinha e ainda tenho uma rica memória.