“Era uma brincadeira”

Nas matanças a gente ia às carquejas. Não havia os maçaricos como há agora. Íamos às carquejas, e púnhamos a secar. Era para chamuscar os porcos. Acendiam as carquejas, queimavam, depois raspavam para ficar tudo limpinho, bem lavadinho. Chamava-se aí uns homens mais ou menos, que já eram muito grandes. O meu pai é que matava, é que era sangrador. Depois a gente amparava o sangue e cozia.

No dia da matança dos porcos juntávamos os da quinta todos. Os meus vizinhos vinham a minha casa e nós íamos a casa deles. Era uma festa. Era uma brincadeira.