“Encostei-me aqui e cá estou”

Ao fim da resina, fui trabalhar para um empreiteiro de Penacova. Ali para Coimbra. Foi o que abriu a estrada aqui da povoação a Vide. Trabalhei lá 14 anos. Ao fim de 14 anos, vim-me embora para casa. Reformei-me. A partir daí, nunca mais saí de cá. Agarrei-me a isto. Encostei-me aqui e cá estou. Aí vou andando. Agora, não faço nada. Cultivar aí umas batatitas, um feijão. Faço o vinho. Não tenho mais nada.