“Cada um tem o seu destino na vida”

Eu tive tantos pretendentes, meu Deus! Não quis nenhum. Eu escolhi o meu marido, porque nenhum me agradou. Ele chamava-se José Marques. Só aquele é que me agradou. É o destino da vida. Eu acho que tinha a sina de ficar viúva. Morreram os pretendentes e agora o meu marido também morreu. Cada um tem o seu destino na vida.

Ele era de Chãs d'Égua. A casa dele era em cima, quando se vai para a capela. Ele também estava em Lisboa a trabalhar. Namorei pouco tempo. Ele queria ir para Lisboa, mas eu quis ficar aqui, não quis ir para lá.