“Ao domingo numa fugida”

Os namoros não andavam como agora de qualquer maneira. Tinham que vir pedir aos pais, tinham que vir a casa e depois ala, ide-vos embora! Tornas só para o domingo. Vinham ao outro domingo numa fugida e depois era ir embora.

Eu namorei pouco tempo. Algum meio ano, porque ou era ou não era. Não andava a dar corda. O meu marido teve que ir pedir em casamento, estávamos todos, estava a minha mãe e estava o meu pai, e ele pediu-lhe. E ele respondeu-lhe, que se era para valer ou se era para fazer pouco. Se era para valer que continuasse, se não era, escusava de cá aparecer mais.