“Pobre gato!”

Ia-se buscar um pinheiro alto e delgado, muito comprido. Depois, ali no solheiro, punha-se palha à volta e atava-se. Lá no cimo, ligava-se o cântaro com o gato dentro e levantava-se lá para cima. Vinham os homens todos da aldeia meter o pinheiro para a cova e subi-lo. Punham o lume à palha, ardia, o gato caía cá no chão - pobre gato! - fugia às sete partidas. E era assim que festejavam o São João, também com um baile, uns tocadores de guitarra, harmónio e essa coisa.