“Só para gasto de casa”

Agora que estou na reforma vai-se trabalhando na fazenda, vai-se semeando umas batatas, uns feijões. Tenho dois ou três coelhitos, tenho três galinhas. E assim se vai vivendo. Mas só para mim. Não dá para negociar. Só para gasto de casa.

Vou tratar de uns coelhitos que tenho. Não estão aqui perto, estão lá longe. Tem sido assim o meu dia-a-dia. De resto quando está bom também tenho umas videiras para arranjar. Estão podadas, mas estão por amarrar. Tenho que começar a preparar a terra para semear umas batatitas. A gente o conduto tem que comprar tudo. Agora milho também já não se cultiva muito. O padeiro vem cá dia sim, dia não trazer o pão à gente. É a nossa vida do dia-a-dia.