“Ia lá vender cestas”

Uma vez, fui até às Meãs, ali ao pé de Cebola e da Panasqueira. Na Barroca Grande, também passei muita vez. Ia lá vender cestas. Até era Bodelhão nessa altura. Agora é São Francisco de Assis. Umas cestas, fazia-as, outras, comprava-as feitas. Fazia-as da madeira de castanheiro. Depois, é lavrada. Aquece-se a madeira, os rolos num forno, abre-se ao meio, começa-se a abrir peça por peça até chegar ao resto. Também se abre os paus mais delgados aí de 4 anos. Abrem-se ao meio e tira-se a correia para fazer as cestas. Também fiz isso. Aprendi sozinho.