“No jogo da cocha”

Para brincar, aproveitava conforme se podia. Era conforme o que apetecia e conforme a vontade e as alturas.

Era no jogo da cocha: fazia-se uma cova no chão, que chamavam o nicho. Depois, andávamos uns contra os outros, com uns paus, para ver se lá iam meter na cova um burro dos pinheiros.

Havia cá muitas crianças, então não havia? No ano em que nasci, nasceram seis. Agora, passam-se anos sem se ver nenhuma. Quem é de criação, vai para Lisboa ou para os outros lados e mesmo agora em Lisboa, é como se sabe. Estragam-nos antes do tempo. É como a fruta antes do tempo. Como é que há-de haver as coisas?