“Era um barra”

Na doutrina, era um barra! Entrava por um lado, saía pelo outro. Quando a catequista dava conta, já eu ia lá em cima ao pé de uma pirâmide, que lá está, aos cantarões e às cantarinhas. Ia com os outros. Era cada tareia que até metia dó! Havia catequistas para o primeiro ano, para o segundo, para o terceiro e para o quarto. Às vezes, os do segundo não tinham catequista. Os do terceiro tinham, mas os do quarto não. Chamavam os outros e a gente abandonava:

- Também lá não vou!

Íamos por aí acima, por estas barrocas aos cantarões e às cantarinhas, que é uma flor amarela que dá uma campanária grande e cheira muito bem. As abelhas até pegam muito nisso. Íamos apanhar as flores. Trazíamos as cepas, depois enterrávamo-las. Eu enterrava lá no Torno. Depois, na altura da Primavera, em Março, rebentavam e depois era só cantarinhas e cantarões no meio daquelas fragas.