Uma carreira complicada

A carreira vinha à segunda e à quinta-feira. Tiraram a da segunda-feira. Ficou só a de quinta. Depois, acabaram com essa, mas agora vem outra vez à quinta. Se houver aulas em Côja, sai daqui às seis e meia da manhã. Apanha os alunos aí “pia baixo” e leva-os para Côja e para Arganil. À uma hora, sai de lá. Se não houver aulas, sai daqui a um quarto para as nove. Sai às três horas de lá para aqui. Às seis e meia tolera-se para quem tem que ir fazer análises e assim. Agora, um quarto para as nove... Enquanto tira os bilhetes e não tira, são nove horas. Quando chega a Arganil são dez, dez e meia. Uma pessoa tem que ir em jejum quando é para fazer análises. É muito complicado.