O correio, sempre a pé

O correio, iam buscar a Pomares. Era uma senhora aí, a Laurinda, mais o irmão. O correio vinha numas malas. Uma mala para aqui, outra mala para ali. Gastavam duas horas, duas horas e meia. Depois, havia outro. Vinha cansado, chegava aqui, havia outro. Havia outra estafeta para os Chãs d'Égua. Ia aos Chãs d'Égua, a Foz d'Égua e por o Torno para cima. Se trouxesse alguma carta, tinha que ir daqui outra vez a Pomares para lá estar às cinco ou às quatro da tarde. Era complicado. Vinha a pé e ia a pé.