“Para ouvirem a minha palheta toda a vida”

Há aí um rapaz que é o que faz de leigo. Esse encarreira isso tudo aí bem. Já tem lata para isso tudo. Como anda metido na igreja, já treina. Isso não há pai para ele.

Talvez o dono do restaurante, o Fontinha. O mais velho, não é o filho. O pai é capaz de encarreirar melhor do que o filho. É dos que mais ou menos mexe bem. E um que, se estiver bem-disposto, também encarreira um bocado, é aqui este que tem aqui a tasca. O Lourenço. O pai daquele rapaz que tem ali a gruta, que é o que tem aqui a taberna. Era a taberna, a mercearia que havia aqui antigamente. Era aquela e outra lá em diante só. O pai dele é que sempre teve aqui comércio. Ao fim, casou-se e o filho é que ficou com isso. Esse, se estiver bem-disposto, também lá vai. Se estiver mal disposto, diz logo que não quer saber disso para nada. Também sabe bem o que foi isto cá. Passou aí por matos, por outeiros a buscar as coisas para Avô, para a Vide, para a Aldeia das Dez... Levarem vinho a Cebola, levarem essas coisas todas. Ele passou por isso tudo este rapaz.