“Não tinha pai a quem pedir a mão”

O meu marido era do Piódão. Conhecemo-nos desde pequenos. Pediu-me em namoro, mas eu já estava sozinha. O nome dele era Carlos Adrião da Silva. Já há uns anos que morreu. Há-de haver uns 14 anos. Eu tinha uns 55 anos. Morreu de uma trombose. As minhas filhas, a minha Ana, já se casou no fim dele morrer e a minha Lurdes já tinha o filho mais velho. Era pequenino. Acho que ainda não tinha um ano.