“Sirvo um Deus”

Em Lisboa fiz parte da Liga Eucarística dos Homens, da Liga Operária Católica, na Igreja do Beato, em Santos, em Alcântara. Fui uma pessoa assim, sempre gostei muito de estar ligado à Igreja. E tenho sempre em mente que tenho que servir um Deus. Que sirvo um Deus que me há-de julgar e parte do que eu estou aqui a passar é o purgatório. Porque nós, todos nós temos que sofrer. Nós vemos que São José que era o pai adoptivo sofreu muito. Era preciso ter muita fé para ir quando o anjo lhe disse:

- “Levanta-te toma o menino e sua mãe e vai. Parte para o Egipto porque o rei Heródes quer atentar contra o menino.”

Se ele não tivesse fé dizia assim:

- “Então, mas afinal tenho-o como Deus e tenho que fugir? Então ele não faz com que esse facínora desapareça?”

Ele aceitou. Sofreu. Nós vemos os apóstolos a começar por São Tiago, que foi o primeiro que deu a vida. Não é porque Senhor também tomou consigo Pedro, Tiago e João e se transformou no Monte Tabor, só para que eles vissem que na verdade Ele era aquele que tinha um prémio. Ali o viram tal como Ele está na sua glória. Mas no entanto a carne é fraca Pedro ainda o negou. Ainda o negou. Mas depois arrependeu-se e foi o primeiro Papa. E eu também tenho muita fé em Jesus!