“Não está cá ninguém”

Tenho três filhos. Tive cinco, mas dois morreram. O primeiro foi uma menina. Chama-se Isilda e ainda é viva. Depois tive um rapaz, é Vítor. Tenho mais uma rapariga que é Maria dos Anjos. Não está cá ninguém. Um trabalha em Vila Franca, num estabelecimento e tem a casa dele no Carregado. Uma é em Côja e outra é em Arganil. A rapariga trabalha num lar dos velhos lá em Arganil. A outra trabalha nas confecções lá perto do Sarzedo, dizem que é Relvinha.

Foram para a escola. Ainda andaram a estudar mas depois não quiseram saber. Não quiseram mais que não estavam para matar a cabeça. Cultivar ninguém quer, agora está quase tudo relva.