A máquina do patrão

O patrão vivia em Queluz. Tinha lá uma máquina de extrair o mel, em aço inoxidável, que rompeu. Eu vou para soldar aquilo e também me começou a abrir. Em vez de soldar, abria um buraco maior. Eu fui lá dizer ao meu professor. Era ali perto. Ia-se até a pé. Ele diz:

- “Ó pá, dá-lhe só um calorzinho até ele ganhar a cor de tijolo. Não dás como para soldar ferro - para soldar ferro tem que correr a bolha, tem que correr o líquido -, pede só um ligeiro calor, vais ver que te safas.”

E assim foi. Com o calor, comecei logo a derreter a vareta para cima. Lá ficou a coisa arranjada.