“Porrada para cima!”

A gente não podia fazer uma pequena asneira que aquilo era logo porrada para cima! Hoje, não. Hoje, são os filhos que batem nos pais e nos professores. Na altura, era rigoroso. Eu era obrigado a ir ao terço e à missa. Íamos à capela de S. Pedro. Havia ali uma parreira. Ali é que jogávamos o “chincão”, o cepo, que era sentar-se uns nas pernas dos outros e depois os outros a puxar para arrancar o cepo. À hora do terço, se a gente não estivesse lá, as velhotas vinham e era tudo corrido à cacetada a caminho da igreja. Aprendi a doutrina. Fiz a comunhão. Era muito diferente. Agora metade dos que estão aí no Piódão não vai à igreja.